Elis Regina dá Glória aos Piratas como ensina o MEV!
Notem que no seguinte vídeo, disponível no YouTube, ela abre os braços aos céus, como se estivesse pedindo ao nosso Deuspaguete para tocá-la com Seu Glorioso Apêndice Macarrônico. Em 1:08min ela clama "Grória aos Piratas": nada seria mais explicitamente pastafari!
DOWNLOAD aqui (mp3 - clique com o botão direito e vá em salvar destino como). Repare em 1:37, como é divinamente inspirada essa música! Pode também ser achada num site de samba-choro, e cifrada aqui (correções são necessárias).
Essa música é ensinada nas escolas, durante o Ensino Médio, sob o código secreto de "Revolta da Chibata" (confira aqui no site do CEFET-SP). É facilmente encontrada na internet como sendo ensinada às crianças brasileiras na Alemanha. Notem o paralelo semântico entre a "revolta da CHIBATA" e o toque transformador de Seu APÊNDICE MACARRÔNICO.
Trata-se, sem dúvida, de uma evidente manifestação discreta do Pastafarianismo, que, antes de se revelar em 2005 como a Igreja do MEV, fugia da perseguição. Deixaremos aos teólogos do MEV a exegese e a escatologia mais profundas. Vamos apenas dar alguns toques da iluminação de Seu revelador Apêndice Macarrônico àqueles ainda não foram tocados (sobre as partes destacadas em negrito), Confiram:
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O Mestre-Sala dos Mares (João Bosco e Aldir Blanc)
Há muito tempo nas águas da Guanabara
O dragão do mar apareceu
Na figura de um bravo marinheiro
A quem a história não esqueceu
Conhecido como almirante negro
Tinha a dignidade de um mestre-sala
E ao acenar pelo mar, na alegria das regatas
Foi saudado no porto
Pelas mocinhas francesas
Jovens polacas e por batalhões de mulatas
Rubras cascatas
Jorravam das costas dos negros
Entre cantos e chibatas
Inundando o coração
Do pessoal do porão
Que a exemplo do marinheiro gritava, então:
Glória aos piratas, às mulatas, às sereias,
Glória à farofa, à cachaça, às baleias,
Glória a todas as lutas inglórias
Que através da nossa história
Não esqueceram jamais...
Salve o almirante negro
Que tem por monumento
As pedras pisadas do cais
(Mas, salve...)
Salve o almirante negro
Que tem por monumento
As pedras pisadas do cais
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Ao dar glórias aos santos Piratas, à cachaça, às baleias, há clara referência ao Paraíso e seus vulcões de bebida, e à preservação ambiental que é diretamente proporcional ao número de piratas (afinal, baleias têm relação direta com a preservação em tempos de mudança climática). Depois há um grito, pelas lutas inglórias como a de nossa religião Pastafari, que sofreu e sofre tanta perseguição e censura (um assunto de tolerância religiosa e Direitos Humanos!).
Criada durante os anos de governo militar no Brasil, depois da censura [nós, Pastafaris, sabemos porquê] a letra sofreu pequenas alterações, como trocar "marinheiro" por "feiticeiro" e "almirante" por "navegante"... Sobre a censura à música, o compositor Aldir Blanc conta (em Direitos Humanos na Internet):
Texto explicativo do autor junto à versão original da música
e aqui está comparada à versão pós-censura.
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